"Não tentes ser bem sucedido, tenta antes ser um homem de valor." (Albert Einstein)

29 de set. de 2015

Resumão de História

Oi, criançada! Alguns de vocês me escreveram perguntando se haveria um resumão como fizemos bimestre passado, então vamos lá!
A história que estudamos, como já disse a vocês, tem uma sequência de acontecimentos e suas causas e consequências. Fizemos os resumos ao longo do bimestre e agora vamos juntar todas as informações. Prontos?

Então vamos desde as ameaças de Napoleão a Portugal. Ele desejava obter domínio político e econômico sobre a Europa. A Inglaterra já havia passado pela Revolução Industrial e ganhava dinheiro com a venda de produtos manufaturados. Portugal era "parceiro" da Inglaterra, vendia a eles matéria prima e comprava produtos já industrializados. Napoleão decretou que todos os países europeus deveriam cortar relações com a Inglaterra e não comprar mais seus produtos, era uma tentativa de enfraquecer o poder inglês. Portugal não quis acatar essa ordem e sofreu ameaça de Napoleão e também da Inglaterra: se não cortassem relações com a Inglaterra, Napoleão invadiria Portugal; se cortassem, a Inglaterra invadiria o Brasil!!

Dom João, então príncipe regente naquela época, "enrolou" Napoleão e aceitou a proposta da Inglaterra de escoltar a família real em sua "fuga" para o Brasil. Sabemos que isso custou beeem caro depois, rs, não foi um favorzinho...

Em 1808, a família real chega ao Brasil e a vida por aqui vira do avesso. Eles se instalam no Rio de Janeiro, então capital do Brasil, e trazem para a vida cotidiana certos hábitos que tinham na Europa (principalmente relacionados a entretenimento - bailes, teatros, etc).

Assim que chegou, D. João decretou a abertura dos portos brasileiros às nações amigas de Portugal, ou seja, permitiu que o Brasil fizesse comércio de forma direta com a Inglaterra e outros países. Isto também proporcionou muitas mudanças nos hábitos dos brasileiros que aqui viviam, pois o contato com novas culturas trouxe hábitos diferenciados também e trouxe desenvolvimento ao comércio.
Durante sua permanência no Brasil, ele também teve outras iniciativas que ajudaram a desenvolver nosso país: criação da Imprensa Régia, fundação da Academia Militar, construção do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, inauguração de uma Biblioteca Pública, fundação do Banco do Brasil e outras.

Entre 1808 e 1822, o Brasil passa pelo Período de Transição, que foi exatamente um período de muitas mudanças. Em 1815, D. João promoveu o Brasil a condição de "Reino Unido a Portugal e Algarves", e isto nos deixou mais "iguais" a Portugal, deixamos de ser considerados "colônia" neste momento.

Portugal passou a ter duas sedes administrativas, mas as ameaças de Napoleão chegaram ao fim em 1815. A população portuguesa começou a se movimentar para que o rei voltasse a sua metrópole. Em 1816, com a morte de sua mãe (D. Maria, a Louca), D. João assume o trono como D. João VI. Em 1820, ele não se decidia se ia ou se ficava, então deputados portugueses criaram uma nova constituição e exigiram por meio dela o retorno do rei. Como a popularidade dele aqui no Brasil já não estava lá essas coisas (ele cobrava impostos cada vez mais altos para continuar sustentando os luxos da família real e pagar o "gentil empréstimo" da Inglaterra que financiou sua mudança para o Brasil), ele não aguentou a pressão e voltou para Portugal em 1821 deixando no Brasil seu filho D. Pedro como príncipe regente.

Portugal tentou fazer com que o Brasil voltasse a ser colônia limitando o poder de D. Pedro no Brasil e exigindo que ele também voltasse ao reino português. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro torna pública sua decisão de desobedecer Portugal e declara que fica no Brasil (Dia do Fico). Num abriga pelo poder, em 7 de setembro de 1822 D. Pedro declara a Independência do Brasil, tornando-o finalmente um país livre do domínio português.

Após a proclamação da Independência, o Brasil tornou-se uma monarquia e D. Pedro foi aclamado o primeiro imperador do Brasil com o título de D. Pedro I. Ele escreveu a primeira Constituição brasileira em 1824 e, por meio desta, se dava poderes absolutos, ou seja, era ele, por lei, quem mandava e desmandava e era responsável por todas as decisões. A população não gostou e ele foi perdendo sua popularidade.

Em 1831, D. Pedro I finalmente abdicou ao trono, ou seja, renunciou, desistiu, "pediu pra sair", rs. Ele deixou em seu lugar seu filho, Pedro de Alcântara, então com 5 anos de idade, para assumir o governo. Como ele só poderia assumir o poder quando atingisse a maioridade (18 anos), o país foi governados por Regentes, que eram pessoas de confiança de D. Pedro I e governariam enquanto seu filho recebia educação para ser o próximo imperador.

Durante o período de Regências, houve acúmulo de impostos e a política não atendia aos interesses das províncias. Isso gerou descontentamento da população mais uma vez, aconteceram rebeliões como a Sabinada e a Guerra dos Farrapos e a maioridade de Pedro de Alcântara foi antecipada para 15 anos, quando ele foi coroado D. Pedro II. Esperava-se, com isso, que os problemas do Brasil fossem finalmente resolvidos.

Durante o governo de D. Pedro II, o café ganhou força econômica no Brasil e tornou-se nosso principal produto de exportação. O plantio deu certo principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O Brasil passou por modificações bastante importantes para o seu progresso nesse período: foram construídas as primeiras linhas de bonde, ferrovias e estradas de rodagem, houve a instalação da primeira usina hidrelétrica, estímulo ao desenvolvimento industrial e incentivo às artes e à cultura.

A mão de obra utilizada ainda era escrava, mas essa situação passou a sofrer modificações durante o Segundo Império. Em 1850 foi assinada a Lei Eusébio de Queirós, que proibia o tráfico negreiro. Desta forma, a mão de obra começou a se tornar escassa e os produtores, necessitando de mão de obra, começaram a custear a vinda de imigrantes (principalmente europeus) para trabalharem nas lavouras em troca de salário. Nesse tipo de acordo, o proprietário das terras pagava todas as despesas de viagem e acomodação dos empregados imigrantes e eles deveriam trabalhar para saldar suas dívidas.

Os imigrantes aceitavam vir ao Brasil acreditando que haveria para eles um bom emprego, bom salário, que a condição de vida poderia ser melhor. Quando chegavam, viam que não era bem assim, o trabalho era duro e as despesas eram altas, era um regime de "semi escravidão", porque o salário era baixo e eles se viam meio que "reféns" dos cafeicultores para quem deveriam pagar as despesas antes combinadas, mas muitos conseguiram, com muita luta, prosperar.

Os fazendeiros perceberam que a mão-de-obra imigrante gerava mais lucro, pois os trabalhadores recebiam salários e produziam mais que os escravos. Foram substituindo então a mão-de-obra cada vez mais por imigrantes assalariados. Como eles recebiam dinheiro, também poderiam comprar produtos, e isto colaborou com o desenvolvimento do comércio.

Cabe lembrar que nem todos os imigrantes europeus que vieram ao Brasil se dedicaram ao trabalho nas lavouras. Alguns se dedicaram às atividades comerciais, ao serviço e ao artesanato. Alguns imigrantes também conseguiram empregos nas indústrias que já começavam a se instalar em nosso país.




3 comentários:

  1. Obg professora !!!!! Eu só não entendo que ele abriu os portos e Reino Unido, Portugal e Algarves ? Não entendi nenhum dos dois


    Amabyle

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

      Excluir
  2. UoU! Resumao e Tanto O_O

    ResponderExcluir